Mesa 2:
O Moral e o Institucional:
Estado e Burocracia
Lucía Eilbaum
“De Direitos, Vítimas e Humanos: Moralidades e Categorias em Disputa em Torno da ‘Violência de Estado’”
Professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal Fluminense (UFF). É pesquisadora do Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas (Nufep) e do Equipo de Antropologia Política e Jurídica (UBA), e integra o Instituto Nacional de Administração Institucional de Conflitos (INCT-Ineac/UFF). Dedica-se aos seguintes temas: polícia, justiça, produção da verdade, administração de conflitos, moralidades. Entre outros livros e artigos, é autora de O bairro fala: Conflitos, moralidades e justiça no conurbano bonaerense (2012) e Los casos de policía en la Justicia Federal en Buenos Aires: El pez por la boca muere (2008), além de coorganizadora de 'Casos de repercussão': Perspectivas antropológicas sobre rotinas burocráticas e moralidades (2017).
Adriana Vianna
“Detalhes Infernais: Gramáticas e Memórias da Indignação
na Relação com Agências de Estado”
Professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional (MN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desenvolve pesquisas nas áreas de antropologia do Estado, das moralidades, das relações de gênero, família, violência e emoções. É autora de O mal que se adivinha: Polícia e menoridade no Rio de Janeiro, 1910-1920 (1991), traduzido para o espanhol e publicado na Argentina em 2007, e organizadora da coletânea O fazer e o desfazer dos direitos: Experiências etnográficas sobre política, administração e moralidades (2013), entre outros livros e artigos.
Simone Britto
“Auditorias: Segredo e Disputas Morais na
Construção da Transparência”
Professora do Departamento de Ciências Sociais e da Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem interesse nas áreas de teoria crítica, sociologia da moral e sociologia da educação. Além de diversos artigos e capítulos de livro, é autora de A esperança tardia: Desencantamento da arte e persistência da utopia na teoria crítica contemporânea (2015).
Letícia Ferreira
“Crise ou Reparação: Enquadramentos Político-Morais da
Pensão Indenizatória para Crianças com Síndrome Congênita
do Vírus Zika no Brasil”
Professora do Departamento de Antropologia Cultural (DAC) e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Documenta: Laboratório de Antropologia do Estado, Regulação e Políticas Públicas da UFRJ. Desenvolve pesquisas nas áreas de antropologia do Estado e antropologia da política, privilegiando os temas da burocracia e dos documentos, da inscrição política de grupos e problemas sociais, família e moralidade. É autora de Dos autos da cova rasa: A identificação de corpos não-identificados no IML-RJ, 1942-1960 (2009) e Pessoas desaparecidas: Uma etnografia para muitas ausências (2015).